Uma empresa altamente rentável, com 120 trabalhadores e excelentes resultados no ano passado, sem dívidas à Banca, ao Fisco ou à Segurança Social, acabou de encerrar.
E a entidade patronal argumenta que tem o direito de abrir e fechar empresas quando quiser.
Questionado pelo “Expresso” sobre a situação em que ficam os trabalhadores, disse que pagava as indemnizações previstas na Lei e depois o Estado que tomasse conta deles.(sic.)
Não se conhece qualquer intervenção da polícia, do Estado ou da Autoridade para as Condições de Trabalho visando impedir este acto perfeitamente ilegal.
Mas o mais inquietante é que alguém, na actual situação de gravíssima crise económica e financeira, possa desbaratar um património humano e económico de elevado valor.
Será que este encerramento é o prenúncio de alguns outros?
Será que enquanto uns temem pela sobrevivência das empresas porque não têm acesso ao crédito ou porque a procura diminui, outros, bem instalados, acham que podem encerrar a empresa quando querem só porque detêm o capital?
As empresas não têm um papel social? Não será por isso que o seu contrato constitutivo se chama “pacto social”?
É inconcebível que, nos tempos que correm, a Ética nos Negócios – por parte de alguns – seja letra completamente morta!
O caso da SEBER FARMACÊUTICA é mesmo um caso de estudo!
Sobre tudo o que não deve ser feito nos dias que correm.
O Governo ainda está silencioso. Porquê?
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