Aí está!
Apesar de tudo, não se pode considerar um orçamento eleitoralista. Parabéns a quem resistiu à tentação!
Aspectos mais salientes: crescimento do PIB (embora tímido), crescimento de verbas para a Segurança Social (apoiar os desempregados que aí estão e que aí vêm), continuação da aposta nas obras públicas ( esta estratégia do betão deu maus resultados no passado e está a criar graves problemas em Espanha).
Não altera nada em termos de política económica, nomeadamente no que respeita à inflexão da política de distribuições de rendimentos. OS rendimentos do trabalho não podem continuar a perder terreno a favor dos rendimentos de capital.
Segundo a OCDE Portugal já é o país mais desigual da Europa na distribuição da riqueza! Devemos pensar nisto seriamente.
Não é com o aumento de apoios sociais e de prestações da Segurança Social que lá vamos.
É mesmo necessário alterar a política de distribuição de rendimentos.
2,9% para a Administração Pública – com o mais que provável arrastamento ao sector privado – é uma passo muito tímido.
E as isenções fiscais para a banca? Vão continuar?
A actual crise financeira já se está a transformar numa séria crise económica. E é a crise económica que afecta todos!
Vamos ver o que acontece nas próximas semanas!!!
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