quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ser Português!

Num momento da vida nacional em que questionamos permanentemente a nossa identidade, aqui vai um excerto do texto com o título "O Nosso Jeito de Ser" que publiquei á cerca de dez anos, baseado no trabalho do Prof. Jorge Dias de 1950. Acho que vale a pena reflectirmos sobre esta definição. "O português é … Um misto de sonhador e de homem de acção, ou seja, um sonhador activo com sentido prático e realista. Alimenta-se do sonho, porque é mais idealista, emotivo e imaginativo do que homem de reflexão. Despreza o interesse mesquinho e o utilitarismo puro, mas, paradoxalmente, cultiva o gosto pela ostentação e pelo luxo. É profundamente humano, sensível, amoroso e bondoso, sem ser fraco. Não gosta de fazer sofrer e evita os conflitos, mas, ferido no seu orgulho, pode ser violento e cruel. Possui forte crença no milagre e nas soluções milagrosas, mesmo sabendo que elas não vão acontecer. Sem perder o seu carácter, adapta-se facilmente a novas ideias, coisas e seres. Tem um vivo sentido telúrico e um fundo contemplativo e poético em relação á natureza. É um pouco inibido, por vezes, devido ao grande medo da opinião alheia e de cair no ridículo. Apesar de fortemente individualista, possui um fundo de solidariedade humana, notável. Não tem grande sentido de humor, mas revela uma ironia e um espírito trocista por vezes tocante. Tem um sentido exagerado da crítica e emite juízos por tudo e por nada. É fatalista, poético e aventureiro, expressando a contradição desses sentimentos através da saudade e da inquietude. Tem enormes qualidades de abnegação, sacrifício e coragem. Não sabe viver sem sonho e sem glória, ambicionando sempre poder ser herói de qualquer coisa."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crónicas e mais crónicas…

Uma crónica – literária, de viagens, de acontecimentos – não é mais do que isso. Uma crónica.

Ou seja, emite opinião, desenvolve ideias, cria factos e ficção.

Uma crónica nunca é contra nada nem ninguém. É opinião.

E, como tal, deverá ser sempre respeitada mesmo quando não agrada a alguns ou pode ferir alguns interesses mais ou menos instalados.

Um crónica é uma crónica, pronto!

domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago

Sempre que morre um escritor ou um poeta o País fica mais pobre é como se lhe arrancassem um pouco de vida na morte Saramago conseguiu uma adesão que não conseguiu em vida talvez porque tenha desafiado dogmas contestado doutrinas ou exercido contraditóriamente uma liberdade talvez excessiva nunca gostei de Saramago quer da pessoa quer do escritor mas não posso ajuizar das qualidades de alguém a partir do meu gosto pessoal Saramago foi tardiamente célebre venceu do Nobel da literatura que cada vez mais é um prémio de literatos políticos e não de escritores que celebram a vida e as emoções que o Deus que Saramago detestava lhe dê o descanso eterno apoquentando-o só um pouco obrigando-o a ler excertos da Bíblia todos os dias

domingo, 28 de março de 2010

Na Ordem do Dia

O Sr. Engº. Fernando Santo - Bastonário da Ordem dos Engenheiros - lançou na última quinta-feira, "A Ordem do Dia", a colectânea das suas crónicas lidas na TSF durante cerca de três anos, semanalmente, no programa com o mesmo nome.
É um trabalho notável de dissertação sobre tudo e coisa nenhuma, dos assuntos mais prementes ás questões mais profundas.
Com um traço comum: falma da visa de todos nós e das preocupações de cada um.

Parabéns e muito obrigado por ter partilhado com todos nós as suas reflexões.

Luís Bento

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nas Nuvens!

Para todos os que querem reflectir sobre a necessidade de humanidade nas relações de trabalho, simplesmente indispensável.
Para todos aqueles que pensam que a tecnologia pode substituir - mesmo nas situações mais difíceis - a relação humana, a não perder.
Para todos os outros que só querem ver o George Clooney, talvez uma desilusão.
Num momento em que o desemprego atinge em Portugal os valores referidos num dos artigos em destaque neste Blogue, é imperdível.

Epul aprova Plano de Prevenção de Riscos de Gestão

A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) aprovou um plano interno de prevenção de riscos de gestão, procurando «restaurar a confiança pública» da instituição, escreve a Lusa.

Cumprindo a recomendação da Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), a empresa municipal justifica a realização do plano com a «finalidade última» de «restaurar a confiança pública onde esta tiver sido afectada, restabelecendo a objetividade e a devida orientação nos locais onde se instalou a incerteza moral».

Regular actuação de todos os departamentos

Num momento em que alguns dos seus ex-administradores estão a ser julgados por suspeitas de peculato, a EPUL aprovou um documento interno que visa regular a actuação de todos os departamentos da instituição.

«É interdita a venda de serviços e de informação privilegiada a clientes por parte dos trabalhadores da empresa (advogados, solicitadores, engenheiros, arquitetos, vendedores, fiscais, etc.) ou a prestação particular de serviços a clientes no âmbito da actividade da empresa», pode ler-se no plano.

No documento, a EPUL considera que a «prática da corrupção afecta violentamente o poder público, e em particular o municipal, tornando-se num obstáculo ao normal funcionamento das instituições, porque reduz a capacidade de investimento público e privado, prejudica negativamente as finanças das empresas, contribui para uma má governação, danifica os planos de desenvolvimento, desacredita as instituições e desgasta a democracia».

Para os autores do documento, a «probabilidade de ocorrência de riscos de gestão e inerentes riscos de corrupção é transversal a todos os departamentos e serviços da EPUL», mas as áreas mais sensíveis são as «da contratação pública, das vendas, do património, do urbanismo e edificação incluindo a contratação e acompanhamento da prestação de serviços e empreitadas e a sua fiscalização, dos recursos humanos e da gestão financeira»

Centros de emprego já têm 147 mil despedidos Norte foi responsável por quase metade dos despedimentos em 2009

Centros de emprego já têm 147 mil despedidos
Norte foi responsável por quase metade dos despedimentos em 2009

PEDRO ARAÚJO - JN - 07.02.2010

Ao longo dos dois últimos anos, surgiram nos centros de emprego 264 704 despedidos (incluindo mútuo acordo). De 2008 para 2009, há registo de mais 29 380 casos. Para 147 042 trabalhadores, o ano passado ficará marcado como a data do seu despedimento.

Quando um desempregado se dirige a um centro de emprego, o IEFP encaixa-o sempre numa das nove categorias de motivos que explicam a sua situação. O JN foi à procura de dois desses motivos: "despedimento" e "despedimento por mútuo acordo". Em nenhuma daquelas categorias está incluído o fim dos contratos a prazo, que se encontra identificado à parte.

As duas situações apresentam pesos muito distintos: o número de "despedidos" chegou no ano passado aos 126 924, enquanto que os despedimentos por mútuo acordo se ficaram pelos 20 118 (total de 147 042). No entanto, há que analisar com precaução o mútuo acordo, uma vez que nem sempre se tratam de casos de entendimento pacífico entre empregado e empregador.

"Pode haver interesse mútuo na cessação do vínculo, por razões de idade, criação de pequenos negócios e pedido de reforma antecipada. No entanto, também pode ser o resultado de pressão psicológica continuada das entidades patronais ou processos massivos de rescisões voluntárias enquadrados em programas de reestruturação", explica Luís Bento, especialista em recursos humanos e consultor do Banco Mundial e do Instituto Nacional de Administração.

Comparando as duas principais regiões do país, conclui-se que o Norte tem um peso de 47% (69 054) nos despedimentos verificados em todo o território do continente no ano passado, enquanto que Lisboa e Vale do Tejo (LVT) representou 31,2% dessa realidade (45 809). Ou seja, há um fosso de 15,8 pontos percentuais desfavorável ao Norte. Nos dois últimos anos, o Norte perdeu 123 469 postos de trabalho por via do despedimento ("normal" e por mútuo acordo), enquanto que LVT viu 83 305 dos seus efectivos ficarem sem emprego.

"O sector dos serviços - típico da região de LVT - que era um sector que estava a absorver desemprego gerado na indústria (o mesmo para o Grande Porto) deixou de absorver e passou ele próprio, em função da recessão que atravessam todos os sectores da economia, a alimentar as estatísticas de desemprego", alerta Luís Bento.

Uma das explicações reside no aumento de 50% no número de falências , tendo 2009 fechado com mais 410 empresas declaradas insolventes em tribunal do que em 2008. No total, desapareceram 1251 empresas, de acordo com os dados da Coface Mope. "O desemprego gerado por força de despedimentos - liquidação das empresas e/ou cessação da actividade, falências, extinção por deslocalização - que atinge, no global das duas regiões consideradas, cerca de 25% do total do desemprego verificado, demonstra que, afinal, o maior contribuinte líquido para o volume de desemprego não é o despedimento ou a cessação por mútuo acordo, mas sim o chamado desemprego involuntário", afirma o especialista Luís Bento, após analisar os dados recolhidos pelo JN com base nas estatísticas mensais.

A evolução parece imparável: o despedimento, com ou sem acordo, tem crescido desde 2007

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Novo roulement de greves na TAP?

Parece que a TAP entrou novamente no processo de greves em roulement. Será mesmo para valer o recente pré-aviso para o dia 28 de Agosto por parte dos pilotos? E que os outros grupos profissionais já se posicionam para entrar a seguir num processo idêntico?
O diálogo social na TAP - tão apregoado e tão eficaz durante cerca de três anos foi abruptamente interrompido?
Esperemos para ver!

Segredo da nacionalização da GM desvendado!

Afinal, a nacionalização, falência e renascimento da General Motors tinha água no bico.
Business oblige.
Por detrás de todo o processo está o novo VOLT capaz de consumir um (sim, um) litro de gasolina por cada 100 Km.
Consta que estão a ser produzidos, em segredo, dez exemplares por semana.
O carro deverá ser oficialmente apresentado em Setembro - na feira de Detroit, onde havia de ser - e estará disponível nos concessionários a partir de 2010 a um preço rondando os 28 mil dólares.
E esta, em?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ai Portugal, Portugal!

Eu sei que em certas regiões do País as bandarilhas são colocadas entre os ditos em espectáculos taurinos.

O que não imaginava é que no último debate da Nação da presente legislatura o SAEME – Sr. Agora Ex Ministro da Economia – nos brindasse, à falta de retórica parlamentar com aquele gesto característico.

Aliás, este foi só um dos muitos excessos verificados. Os Sres. Deputados estão mesmo a precisar de férias e uns mais permanentes do que outros.

Aprovado o uso de Desfibrilhadores por não Médicos

O Conselho de Ministros de 18 de Junho aprovou as regras sobre a prática de actos de desfibrilhação automática por não médicos, bem como a instalação e utilização de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) em ambiente extra-hospitalar e em locais de acesso público. Pretende-se, assim, facultar o acesso generalizado a meios de socorro fundamentais para a diminuição das mortes por acidente cardiovascular. A experiência internacional mostra que a utilização de desfibrilhadores em ambiente extra-hospitalar por pessoal não médico melhora significativamente a sobrevida do paciente em casos de paragem cardíaca. Compete ao INEM o licenciamento destes dispositivos e a formação para o seu uso. O uso dos DAE por operacionais não médicos só é permitida sob supervisão médica e inserida numa cadeia de sobrevivência.

 

 

 

Ateliers de Férias para crianças

Para ocupar - criativamente - crianças entre os 10/14 anos, durante as férias.
Vale a pena ver esta iniciativa em:

http://www.ateliermontesdetradicao.blogspot.com/