sábado, 25 de outubro de 2008

Um novo Livro

Uma abordagem diferente sobre a Gestão de Recursos Humanos actual! Edição de autor, contém Glossários de Competências, Gestão, Qualidade e Sistemas de Informação.

 

O Prefácio:

 

Este Manual Prático da Nova Gestão de Recursos Humanos – NGRH, é um guia para a compreensão dos fenómenos que nos dias de hoje afectam a Gestão de Pessoas nas empresas e organizações. Vivemos uma época de complexidade onde múltiplas variáveis mudam com grande rapidez levando consigo as velhas receitas e os velhos paradigmas.

Os gestores, os técnicos de recursos humanos, as chefias hierárquicas, encontram-se numa encruzilhada. Querem gerir bem as pessoas com quem trabalham mas faltam referenciais técnicos e modelos adequados.

E os modelos do passado não servem a realidade actual.

Nova Gestão de Recursos Humanos – NGRH, é um conceito paradoxal, pois, aos novos paradigmas de análise acrescenta as ferramentas técnicas necessárias para a implementação de sistemas de gestão de recursos humanos modernos e apropriados aos novos desafios dos mercados e dos negócios.

Esta edição de autor – a primeira sobre esta temática – destina-se sobretudo a apoiar acções de formação sobre a matéria, preenchendo uma lacuna desde à muito sentida por todos aqueles que se dedicam com paixão ao ensino da gestão dos recursos humanos.”

 

Disponível através de pedidos por email.

Boa leitura!

 

 

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Orçamento Geral do Estado 2009

Aí está!

Apesar de tudo, não se pode considerar um orçamento eleitoralista. Parabéns a quem resistiu à tentação!

Aspectos mais salientes: crescimento do PIB (embora tímido), crescimento de verbas para a Segurança Social (apoiar os desempregados que aí estão e que aí vêm), continuação da aposta nas obras públicas ( esta estratégia do betão deu maus resultados no passado e está a criar graves problemas em Espanha).

Não altera nada em termos de política económica, nomeadamente no que respeita à inflexão da política de distribuições de rendimentos. OS rendimentos do trabalho não podem continuar a perder terreno a favor dos rendimentos de capital.

Segundo a OCDE Portugal já é o país mais desigual da Europa na distribuição da riqueza! Devemos pensar nisto seriamente.

Não é com o aumento de apoios sociais e de prestações da Segurança Social que lá vamos.

É mesmo necessário alterar a política de distribuição de rendimentos.

2,9% para a Administração Pública – com o mais que provável arrastamento ao sector privado – é uma passo muito tímido.

E as isenções fiscais para a banca? Vão continuar?

A actual crise financeira já se está a transformar numa séria crise económica. E é a crise económica que afecta todos!

 

Vamos ver o que acontece nas próximas semanas!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Artigo publicado no Semanário "O Diabo"

O que espera do
OE/2009?
LUÍS BENTO — Espero que seja um
Orçamento de rigor. Apesar de ser um Orçamento
para o último ano da legislatura
impõe-se que assim seja. Deverá ser um
Orçamento de consolidação do esforço
de redução da despesa pública, de consolidação
do défice e, simultaneamente,
um Orçamento que, tendo em atenção a
conjuntura macroeconómica em que vai
ser apresentado, deverá conter medidas
de carácter social imprescindíveis para
aliviar as consequências da recessão
nos planos do emprego e do orçamento
das famílias mais desfavorecidas. Não
creio que o Governo cometa o dislate
de sucumbir ao desejo de votos. Apesar
de todas as críticas que emergem de
todos os quadrantes, este Governo já
demonstrou que não é fácil cair nessa
tentação. Todavia, o desafogo relativo
que se vive na Segurança Social pode
trazer algumas surpresas.
Só quatro ministérios — Administração
Interna, Saúde, Justiça e Segurança
Social — vão ter mais dinheiro
para gastar no Orçamento. Justifica-se
estes limites nestas áreas?
Sem dúvida. São os sectores mais
expostos à actual pressão social e aqueles
em que mais se justifica um acréscimo de
verbas. Não devemos esperar, todavia,
com excepção para a área da Segurança
Social já referida atrás, grandes acréscimos.
Importa lembrar que, os sectores
referidos, têm sido sujeitos a reorganizações
profundas – ainda não concluídas
– que, caso sejam interrompidas, provocarão
um retrocesso incontrolável. Acho
que o eventual decréscimo na redução
do défice provocado por estes aumentos,
é amplamente justificado.
Qual é a forma que o Governo tem
de contornar a quebra na receita?
A receita irá cair devido à recessão
económica — já chega de lhe chamar crise
— e à consequente diminuição na criação
de riqueza. Mas pode crescer através da
melhoria da eficiência fiscal onde ainda
existe uma larga margem de progressão.
Se a eficiência fiscal continuar a aumentar
irá provocar um acréscimo de receitas
que contrabalançará o decréscimo global
provocado pela diminuição da actividade
económica. Uma outra fonte de receita é
o aumento da dívida pública, pois ainda
existe uma margem muito razoável para a
fazer crescer caso exista liquidez suficiente
nos mercados internacionais. A actual
conjuntura pode justificar um crescimento
do endividamento do Estado para fazer
face, nomeadamente, aos custos sociais
— subsídios de desemprego, custos de
reestruturação, ajudas às famílias e às
micro-empresas.
O aumento dos impostos seria
uma dessas vias. Acha provável isso
acontecer, tendo em conta que as
eleições estão cada vez mais próximas,
ou podemos esperar o contrário, uma
redução da carga fiscal?
Não se justifica em Portugal qualquer
acréscimo da carga fiscal, pois esta já
atingiu patamares-limite. Justificar-se-ão
acertos nalguns impostos — principalmente
no sector financeiro da economia
— mas nunca nos impostos mais
importantes, IRS, IVA e IRC. Penso
que o Governo optará antes por propor
uma reengenharia nalguns escalões dos
diferentes impostos, adequando-os às
novas formas de tributação. Numa óptica
meramente económica, justificar-se-ia
uma baixa generalizada dos impostos
directos. Todavia, a óptica financeira,
desaconselha vivamente tal medida. E,
neste momento tão sensível, acho que a
óptica financeira prevalecerá.
Até que ponto o Governo não
cairá na tentação de elaborar um OE
eleitoralista?
Apesar de todas as críticas, desacertos
e explicações por vezes esfarrapadas
de algumas medidas, deverá ser feita
justiça a este Governo. Talvez seja o governo
da III República que mais resistiu, no
plano orçamental, a transformar benesses
em votos. Penso que irá continuar nesse
caminho pois, em ano de eleições, não vai
querer estragar uma imagem e uma prática
que tanta incompreensão tem gerado.
Acho que o Primeiro-Ministro não deixará
que os «lobbies» do aparelho partidário
ditem a política orçamental do Governo.
Se assim for, todos ganharemos.
A.C.
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Orçamento do Estado

Foi conhecido ontem – em linhas gerais - o orçamento do Estado para 2009.

No artigo seguinte podem ver os meus comentários antecipados e premonitórios – ou talvez não.